O conceito de correlação alude a uma relação recíproca entre duas ou mais coisas. No domínio da Geologia, nomeadamente em Estratigrafia, este conceito tem conotação temporal. Consiste no estabelecimento de correspondência temporal entre unidades litológicas mais ou menos afastadas geograficamente. Unidades equivalentes dizem-se sincrónicas.
Os critérios de correlação são vários: geometria de estratos, litológicos, paleontológicos, sedimentológicos, magnéticos, geofísicos, geoquímicos ou pedológicos (paleossolos).
A correlação pode ser feita a diferentes escalas: local, regional ou global. São usados diferentes métodos de correlação em cada uma.
Local: reconstrução da geometria das unidades litológicas, variações laterais e a sua posição no espaço; faz-se com recurso a cortes ou afloramentos.
Métodos: autocorrelação (cortes, perfis sísmicos)
Regional: análise estratigráfica de uma bacia e estudo paleogeográfico da região; recurso a cortes, sondagens, perfis sísmicos ou diagrafias.
Métodos: litostratigráficos (superfícies de estratificação peculiares, fenómenos comuns, isócrona); bioestratigráficos.
Global: serve para elaborar a coluna estratigráfica ideal da Terra; exequível quando se verificam particularidades (fenómenos ou eventos) globais.
Métodos: litoestratigráficos; magnetoestratigráficos; radiométricos.
Texto baseado em apontamentos de aula
Imagem retirada de <http://oficina.cienciaviva.pt/~pw011/jazidas/icnoestratigrafia.html>
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